Nos últimos 10 anos, com o patrocínio da FQM através da Lei Rouanet, o artista plástico Helio Rodrigues criou instalações com a coparticipação de alunos do projeto Eu Sou (antigo nome do Asas para o Mundo) visando dar visibilidade e melhorar a autoestima de seus alunos.
Confira abaixo o que rolou em cada uma delas!.
“Assim Me Vejo”, É uma instalação criada pelo artista plástico Helio Rodrigues com a co-autoria de crianças e jovens alunos do Projeto Eu Sou, criadas a partir das questões: “Como eu me vejo?” Como eu acho que me veem? ”. A instalação é composta por 34 telas e um documentário, filmado durante o processo de sua criação.
Este trabalho, que ficou em exibição na Casa França Brasil durante o mês de maio de 2019, teve mais de 7000 visitas, recebendo uma média de 300 pessoas por dia. Com a intenção de desconstruir os olhares estereotipados sobre o retrato de crianças e jovens da favela, a mostra contou ainda com palestras que versaram sobre o tema da arte em diálogo com a diversidade, a identidade, e o preconceito. Acreditamos que a exposição “Assim Me Vejo” cumpre um papel de valorização da diversidade e reflexão sobre o conflito entre grupos sociais, temas tão importantes no momento atual.
Em agosto de 2019, uma versão reduzida da exposição ‘Assim me Vejo’ foi montada dentro da Fábrica da FQM no Jacaré, para que colaboradores pudessem ver.
A instalação contou com 12 telas, exibição do documentário e apresentação do Coordenador Helio Rodrigues.
Exposições Virtuais 2020 e 2021
A partir de março de 2020, durante a pandemia do Covid-19, nosso trabalho prosseguiu de forma remota. O desafio dessas crianças e adolescentes foi ressignificar coisas, tempos e espaços já tão conhecidos e demarcados pela quarentena.
Um pouco de nosso trabalho pode ser visto nas exposições virtuais criadas durante este período.
“Sugiro que você visite essa exposição da mesma maneira como esses trabalhos foram realizados, sem o compromisso de acertar, mas com uma liberdade sem medidas para imaginar.
Cada vez que você encontrar por aqui o que te afeta, não tente descobrir com o que parece, se dê ao direito de criar uma história que seja só sua.”
Helio Rodrigues.
FORMAE SOCIAL – Dez/2021
https://www.youtube.com/watch?v=iGuVrL_4aCQ&t=13s
FORMAE SOCIAL – “Arte, Espaço Infinito” – Dez/20
https://www.artsteps.com/view/5fd9fbf867d9e32716ce6c18/?currentUser
Adolescentes – Me Isola que eu crio IV (Dez/2020)
https://www.artsteps.com/view/5fd2397530bd2c1a226a133d
https://www.youtube.com/watch?v=uuZSwIB6lg8&t=54s
Crianças – Me isola que eu crio III (Dez/2020)
https://www.artsteps.com/view/5fce76894e1e7842666648f4
https://www.youtube.com/watch?v=v_yAhfBSX48&t=159s
Pequenos – Me Isola que eu crio II (Dez/20)
https://www.artsteps.com/view/5ef24b271dd24e1efde4d46a</a
https://www.youtube.com/watch?v=sG-vsOpjQPg&t=46s
Me Isola que eu crio I (maio/20)
https://www.artsteps.com/view/5ec42b653891e957d89ef282
https://www.youtube.com/watch?v=nP3GOTmo81c&t=8s
“O Muro” é uma instalação interativa idealizada pelo artista plástico e arte-educador Helio Rodrigues e coordenador do Projeto EU SOU a partir de fotos realizadas por 80 crianças e adolescentes moradores de uma favela no RJ que participaram do Projeto EU SOU. A instalação pretende dar oportunidade a qualquer contemplador de enxergar através dos olhos de quem mora numa comunidade.
A prática de novos olhares promove a ampliação de opiniões, reduz preconceitos, aceita a diversidade; “muros” podem mesmo ser desconstruídos, para que se promova o livre intercâmbio entre culturas
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Nessa exposição, jovens de dois grupos sociais foram convidados a trabalhar juntos, porém sem nunca se encontrarem fisicamente. Os encontros se deram sempre através da arte produzida por eles. Todos têm entre 12 e 15 anos, alguns de uma comunidade do RJ na zona norte, outros, alunos de uma escola particular na área central do Rio.
O objetivo foi instigar os jovens a pensarem e refletirem sobre suas diferenças e semelhanças. Para o trabalho, através de propostas corporais e recursos visuais, todos foram transformados em sombras e misturados, não havendo mais identificação típica para distingui-los.O produto artístico final reúne suas produções plásticas e fragmentos de depoimentos, e é apresentado com uma instalação audiovisual.
A exposição contou com uma área interativa onde os visitantes podiam criar suas próprias mandalas, usando réplicas das sombras dos participantes em uma mesa de luz.
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